quarta-feira, 24 de março de 2021

Não Houve Apenas A Existência em Si, Deus Fazia-se Imanente em Toda Essência, Amor e Providência

Pela mais terna castidade, do anoitecer e dos fantasmas infelizes, o fado

Primevo de uma virilidade, metempsicose, filosofia e solidão ante o ser

E o nada. Se foi por ti, em camadas de desespero que a virtude fez-se

Excelsa, sigo desamparado enquanto não vejo Deus nos olhos da

Infância incompreendida de meus irmãos que sofrem. Eu não poderia

Te oferecer o que o destino não quis, da austeridade à fase estética,

Vi que a moralidade ulterior sem o cristianismo me seria muito cara e

Em intrínseco martírio providencial o que contemplei foi a face de

Cristo, o Cordeiro Imolado de Deus. Quando minh’alma, subjetividade

E coração choram, não vejo mais vinho em minhas veias. Vejo-te 


Límpida e renascida em estrela excelsa, seguirei a bússola

Celibatária de um suplício cuja esperança exprime-se o Empíreo;

Honro com minha vida e testemunho da graça, um instrumento

Do espírito do Paralítico; mérito que nunca possuí, tenho ou

Haverei de valer pelo pouco que sou. Todavia, no fogo lépido

Em espírito de Pentecostes em eterno retorno teocrático de

Um milênio onde a espiritualidade excede fronteiras; ao olhar

A imagem não consumada, vejo um Deus eterno como

Criança-adulta, levar os eternos jovens que sentem a dor ao

Sentido do vívido Messias faz-se dever maior e o Altíssimo,

Alicerce de todo amor, traz consigo a semente de toda

                                                                                Verdade!


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