Todas as árvores, vulcões, selvas e enseadas de um mar épico e melancólico.
Tu estavas alojada em minha alma, o ouro irônico do fado dos falsos ídolos
Veio a se desconstruir enquanto ardia a glória de conquistar os fantasmas
De meus ancestrais infelizes e dos intelectuais desiludidos com vãos
Poderes. O deserto, o gelo antártico, a solidão do jovem introspectivo
E as dimensões de um Deus universal em possíveis cosmos finitos que
Nenhum mundo primevo e civilizado pelas concupiscências poderia conceder.
Quando dentre montes o guardador de rebanhos vê os céus e
Contempla Javé e o espírito do Cordeiro de Deus na pobreza,
Castidade e obediência os Deuses do paganismo mortal
E suntuoso não mais existem; pois a verdade está além do sonho
Individualista do vinho dos titãs desolados, ela está no amor, na
Oferta e na vida regida em estado de prece. Eis aí o sentido de
Toda consciência real do humano e divino!
Nenhum comentário:
Postar um comentário