As ruas, a estação do inverno. Cálidas as potências da alma, as estrelas de cinema e
Séries televisivas, o glamour de roupas e cachecóis de tecidos finos. Advogados,
Médicos e artistas seguem os caminhos do individualismo dentre taças de vinho e
Paixões fluídas. Em São Paulo, Nova Iorque, Berlim, Paris, Moscou, Pequim e
Londres os apartamentos estão intercalados com livros, filmes, plataformas de
Streaming, camas, lençóis e perfumes dentre reflexos expressionistas de
Sexo, suplício, divórcio e uma atmosfera niilista de caos e contratos vindo
A exprimirem-se em liquidez. As crianças e adolescentes ocultadas dentre
Jogos eletrônicos, instrumentos musicais e na inserção de um intelectualismo
Vago e aparente. Festas dentre músicas eletrônicas, fascismo dissimulado a
Custa de silogismos mentirosos imbuídos na plasticidade de religiões
Em que o espírito faz-se saturado em alienação e desespero aos confins
Do mundo das formas ignorado. Rapazes e moças de catorze e quinze
Anos na Disney enquanto dentre crises postergadas a classe média alta
Ver-se com o sentido de vida perdido na meia idade. Nos smartphones
Cantores mercenários e em auto-destruição subjetiva e moral fazem-se
Ídolos de uma juventude desorientada e perdida; os canais de YouTube,
O Spotify e Deezer abrem os espetáculos das tentações do deserto de
Conquistar o mundo todo pelo preço do oiro. Nascem novos palcos
Para diferentes talentos e o exibicionismo nas redes sociais faz-se
A purgação depressiva para aqueles que ainda pretendem ter uma vida
À luz do amor e da verdade. Aviões, fotografias e vídeos afluem tais
Como feridas transbordando sangue no rio diáfano da morte infernal
E primeva. Enquanto isto a Virgem Mãe permanece intacta e toda a
Verdade do amor em Jesus Cristo. Não haverá uma realidade autêntica
Se não a vivermos; tudo passa, todavia aquilo que faz-se eterno, jamais!