domingo, 8 de novembro de 2020

O Curso de Um Rio Indelével, Fonte do Amor Maior

O desespero, os alpes. O sono e os desertos de uma subjetividade moderna. 

O frio no corpo das crianças órfãs. As pessoas correm apresadas atrás de títulos,

Dinheiro, festas e dentre paixões políticas ardem no ar rarefeito como animais

Racionais. A neve caí. As mulheres encantadas com roupas, romances frágeis

E fluídos saem perfumadas noite adentro. A música explode no espaço

Quântico desastres de armamentos nucleares. Nos cinemas e nos teatros

As afecções dilatam em sofrimento e loucura escolhas imprudentes, 

Caóticas e totalitárias. Gasto dentre rios que corro em encalços solitários

Minha força, meu cérebro arde no nada onde extraio uma essência em


Um sofrimento exorbitante. A negação, o amor, o desconhecimento do

Espírito onde nascemos para arder. Ser mais, sonhos isentos da presença

De Deus são cavernas onde repousa a energia primitiva das civilizações

Movidas pelas concupiscências. Dentre instantes no devir de estar 

Contemplando um paraíso perdido onde o mundo se esgota por si 

Mesmo no eterno retorno do Éden da sociabilidade inconstante e 

Inconsciente dos verdadeiros mistérios da mais sincera pobreza.


Olhai aquela criança que veio através de Deus à este mundo, negra

No império dos brancos, que é minha bisavó que não morreu em

Mim. Nada faz-se capaz de matar este amor intrínseco; o apelo 

Ancestral que doeu explorado a descobrir a castidade e obediência

Contrária as mentiras e hipocrisias de uma sociedade que não nos

Pertence. Que nunca esqueçamos nossa vocação original, pois o 

          Divino que em nós reside sempre será uma semente de um

                   Amor que doí e traz consigo uma eternidade indelével!

                                                                                      

                                                                                     

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