O desespero, os alpes. O sono e os desertos de uma subjetividade moderna.
O frio no corpo das crianças órfãs. As pessoas correm apresadas atrás de títulos,
Dinheiro, festas e dentre paixões políticas ardem no ar rarefeito como animais
Racionais. A neve caí. As mulheres encantadas com roupas, romances frágeis
E fluídos saem perfumadas noite adentro. A música explode no espaço
Quântico desastres de armamentos nucleares. Nos cinemas e nos teatros
As afecções dilatam em sofrimento e loucura escolhas imprudentes,
Caóticas e totalitárias. Gasto dentre rios que corro em encalços solitários
Minha força, meu cérebro arde no nada onde extraio uma essência em
Um sofrimento exorbitante. A negação, o amor, o desconhecimento do
Espírito onde nascemos para arder. Ser mais, sonhos isentos da presença
De Deus são cavernas onde repousa a energia primitiva das civilizações
Movidas pelas concupiscências. Dentre instantes no devir de estar
Contemplando um paraíso perdido onde o mundo se esgota por si
Mesmo no eterno retorno do Éden da sociabilidade inconstante e
Inconsciente dos verdadeiros mistérios da mais sincera pobreza.
Olhai aquela criança que veio através de Deus à este mundo, negra
No império dos brancos, que é minha bisavó que não morreu em
Mim. Nada faz-se capaz de matar este amor intrínseco; o apelo
Ancestral que doeu explorado a descobrir a castidade e obediência
Contrária as mentiras e hipocrisias de uma sociedade que não nos
Pertence. Que nunca esqueçamos nossa vocação original, pois o
Divino que em nós reside sempre será uma semente de um
Amor que doí e traz consigo uma eternidade indelével!
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