sexta-feira, 13 de novembro de 2020

A Última Dimensão Dos Pergaminhos Consumados Pelo Destino Aparente do Ser

Se houvessem meios e formas, solidões, tempestades, flamas, cicatrizes e 

Crateras de luas em mundos distantes já próximos. Contatos, filosofias, 

Separações e o tom de chambre de cérebros agonizantes. O tempo nos

Leitos de galáxias, infâncias, nebulosas e vidas ancestrais dentre dívidas,

Calamidades de luxúria, concupiscências intelectuais. A castidade dos 

Atributos católicos na América de soldados, exploradores e homens

Provincianos em crise. Famílias abastadas, a moral ascética de um

Desespero entre a educação primária, preceptores revolucionários no

Caos onde vive em mim uma subjetividade onde reside o pobre, o negro,

O índio, o português de alma lírica atormentado e os judeus dispersos

Na diáspora ibérica. O amor livre, as danças, os bares, a música e o

Ardor de um espetáculo melancólico. Há tanto tempo desejávamos conter


A síntese dos paraísos perdidos em uma espiritualidade efetiva; todavia

De deuses pagãos, celebridades e condecorações dentre idolatrias,

Fragilidades e quedas se segue até a compreensão das cavernas 

Lânguidas e desertas. Os adolescentes ainda como Narciso afundam-se

Nas misérias de um mundo sem misericórdia, arrependidos necessitam

De um culto ao Empíreo e a unidade que apenas os céus prometem aos

Filhos de uma mística família Abraâmica. A sociedade do conhecimento,

Do hedonismo, das ansiedades, sofrimentos que concedem uma luz

Aos que se desiludem de riquezas, possessões que reluzem como

Metais preciosas em fama, livros, álbums, academias, atuações cênicas,

Diagnósticos notáveis em perícia, tribunais jurídicos; somente os que 

Sentem na alma a distância de uma aparente e fugaz felicidade 


Exprimem-se capazes de amar até doer, de doar-se, ofertar-se para

Os mais esquecidos e humilhados. Aquele que morreu na cruz e

Que sendo Deus à Ele não se igualou; este justifica a vida de todos

Nós, perdidos em um mundo sem espírito de bestas degradantes que

Vivem no totalitarismo individualista como vítimas de um êxito 

Indiferente a existência do córrego do ser, o Cristo ressuscitado faz-se

Maior que tudo e todos. Modelo infindo onde Baco e Marte se esvaem

E toda frivolidade de habilidades parcas e o retorno de seus prazeres e 

Superioridades descartáveis. Atenas e os dogmas e o relativismo de 

Uma inteligência envolta em intimidade com afecções distorcidas e 

Torpes. O filho do homem oculto em suas próprias forças, moldado

Pelo salário do tempo delineia-se herdeiro do Espírito Santo enquanto

                          Bálsamo da eternidade tal como promessa indelével!

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