O mundo consumado nas labaredas das afecções, as paixões da alma.
Um universo finito que expande-se em energia negra nos sonhos infelizes
Dos supostos vencedores. Em plataformas de mídia tudo faz-se aparente,
O círculo infindo de um dever ser dentre feridas, interesses ao longo
De individualidades insatisfeitas em busca de respostas afora. Deter o
Mundo aos nossos pés na miséria de um crepúsculo de ídolos em que a
Fúria de nosso Deus monoteísta exprime o nada de um mundo em que
O fim consiste em brilhar como uma estrela morta em uma ficção individual
Fugaz a cair em buracos-negros de uma solidão onde o existencialismo
Remete as moradas mais últimas. Aprender a amar faz-se algo muito mais
Complexo que o erotismo romântico juvenil embevecido em sua fortaleza
Aparente; amar faz-se o ato de render-se diante de nossas sombras e as
De toda esta terra de uma biologia de leis que levam à uma guerra que deve
Ser evitada. Amamos pouco no apego a sensações que podem ser
Substituídas por uma fé que move montanhas não por glória, dinheiro,
Inteligência ou o pouco que nos remetem as ofertas ordinárias do
Desespero. Dar todo o sacrifício ao que das tuas mãos veio a escapar
No selo definitivo de uma alma e coração intrigantes na existência que
Implica a essência de exceder o sonho que não acabou, nem morreu;
Mas que ressuscita em cada tempestade acalmada pelo Deus que
Habita em ti no sofrimento do teu irmão que desfalece e deixa escapar
Lágrimas de incompreensão... A nossa dimensão última consiste em
Ofertar o Reino Celeste à pobreza inesgotável que somente o Empíreo
Pode reverter. Jamais custará a descoberta de ser pouco, desde que
Suficiente o seja para preencher de sentido o que recebemos de graça.
A vocação original da humanidade é amar, sofrer, arder e definir na cruz
A castidade, o desprovimento e a obediência e consoante esta forma
Identificar nas raízes do sono a prece de estar lado a lado com aquele
Que ao morrer ressuscitou como alicerce de todo pecador. Que nos
Curemos e como peregrinos neste estadia, jamais temamos os céus;
Estes aqui tem princípio, transbordam e excedem os limites de nossas
Forças... Posto que apenas a persistência nos faz fortes e a devota
Amorosidade tudo justifica!
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