segunda-feira, 9 de maio de 2016

Raízes de um Rio, Superfícies de Um Céu, O Devir das Terras

Raízes de uma tempestade adormecida no fogo da minha infância, a
Cor escarlate do destino impalpável do rio no eterno fluxo dos animais,
Anjos e o veludo azul dos céus encobrindo a fragilidade das cavernas.
O alicerce das rochas e a face da lua encobrindo os mistérios da noite
Na dor dos jovens dentre ruas, carros, arranha-céus, escolas, túneis,
Viadutos, cinemas, celulares, consultórios, famílias, amigos, divãs e

As fumaças eclodindo de sanatórios e tribunais enquanto a imprensa e
Os reis manipulam a mente das formigas humanas ao mesmo tempo que
Isto as crianças se encontram nos prados em que a relva, as flores e o
Orvalho traduzem a liberdade das árvores transmitindo o perfume do
Ventre da vida no contraste com a estratificação dos instintos à selva
                                                             Da ambição, violência e medo!

O canto dos pássaros e o inverno rigoroso em que os lobos invadem o
Sono do isolamento,o frio do universo em contraste com o calor de um
Amor sepultando os fantasmas da solidão do cérebro burilado pelo
Xadrez de bispos, cavalos e rainhas, o retrato em preto e branco da
Adolescência encoberta pela ausência de uma felicidade de uma
                               Felicidade oriunda da família e do Reino de Deus.

Fomes, furacões e sensibilidades petrificadas em ouro, a felicidade além
Dos limites do materialismo e o ardor dos relógios ao passo que as
Crianças-adultas encobrem o zoológico do teatro dramático e cômico
De diretrizes trágicas com o calor épico das estrelas e suas luzes
                                        Percorrendo todo o espaço e tempo cósmicos!


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