segunda-feira, 9 de maio de 2016

O Cálice do Corpo Oculto dos Deus, O Orvalho da Alma

No espaço do meu sonho cicatrizado nas tempestades de um verão em
Que as metamorfoses do sono me remetem a pré-história, lutas pela
Existência e o fogo em cálices de vinho modernos adormecidos na 
Era glacial, as leis de Moisés e as bestas soltas nas sombras dos corpos,
Os cérebros e as decisões dos juízes nas chamas do adolescer das ruas,
Semáforos, mães e reis esculpidos nos mares da infância. Os olhos azuis,
A pele de um inverno adormecido em túmulos onde a lua e as camadas 
Da consciência traduzem a noite dentre estrelas, nebulosas e buracos-
-negros. De repente, as crianças encontram-se no granizo dos olhos do
Jovem de catorze anos, nas árvores de uma terra bucólica elas se encontram
Adormecidas no teu semblante dócil, a noite e o mistério da solidão 
Palpitam nas casas e a competitividade faz das famílias jaulas que impedem 
                                                 Os vôos da verdadeira felicidade.
                                                       
A tua sensibilidade desperta no rio onde os fantasmas dissipam-se na
Ternura da tua aura. Quando a morte, enfim, vier com o derreter dos
Cavalos e peões trazendo o sofrimento das guerras contra o dramático,
As chamas da tua pele perante a neve sublimarão as cavernas em que
Os céus se fragmentam em feridas e relógios na superfície de um inverno
No qual os rios trazem o túmulo de crianças dentre igrejas e conquistadores
De um novo mundo. A prata, o tecido dos senadores, a curiosidade, a filosofia,
As tragédias, os silêncios e as explosões do sonho, apenas o esforço do amor
Rompe as raízes de um sono mortal, a música dos anjos e dos astros move
Montanhas e a vida faz a música infindável, a expansão constante do universo!

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