domingo, 19 de julho de 2015

As Pétalas da Noite, O Vislumbre das Estrelas

Chama-te morte, raiz do prazer, do inverno dos olhos da Nova Inglaterra.
Delírio da loucura, desejo abundante das pétalas em cataratas e rugas do
Fogo em pleno ouro intelectual e imperial no inferno da noite na superfície
Dos rios com gotas de sangue. Fantasma dos castelos e catedrais na 
Memória da idade moderna. Berço dos bosques dizimados pela guerra 

Dissolvida no limiar da fria prata, tempestade que traz o fogo da pré-história
Na glacial aura dos teus olhos castanhos esculpidos nos delírios das 
Cavernas. Abril de cálices de vinho, névoas adormecidas nas jóias da 
Rainha, panteras presas em gaiolas da explosão das bombas no oriente do
Deserto em pinceladas de formas geométricas do sono repartido em um

Jogo de damas. Amor oprimido pelo sono, ignorância humana dos Deuses,
Tão frágil e emblemática és tu morte que as crianças adormecidas nos
Cabelos pálidos da metrópole te temem qual fantasma de impalpável
Perispírito, esta divindade imperial aliviada pela juventude dos bosques.
Se existem asas buriladas ao vento, a natureza moldou o belo indescritível
Para elevar a alma do homem e derreter o gelo da pequenez mortal!

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