A loucura impactante nos tronos do tempo, a manada de antílopes e o delírio
Do vinho enquanto os bêbados na superfície da noite espelham o sono das
Madrugadas nos sóbrios sedentos às luzes da cidade. O alvor das igrejas
E as formigas cicatrizadas na ferida do relógio. O monopólio dos reis
E o teatro dos Deuses, na ondulada camada do ventre de mães e no
Reflexo da luz nos soldados enquanto os pais conduzem seus filhos para
O esplendor do mundo perante o delírio do fogo. Serpentes, rios e alicerces
De pedra na dialética do sonho e do adormecer dos teus olhos nas faces
Da lua, no alvor dos alteres em contraste com as cavernas!
''O homem pode fazer o que quiser, mas não pode querer o que quer'' Schopenhauer
sexta-feira, 29 de maio de 2015
As Faces da Infância, Os Ramos da Vida, O Fogo Das Raízes
A retina moldada pelas
pálpebras das formigas banhadas pela
Neve invernal, a pele da infância dos lordes e
camponeses
Penetráveis na madrugada das
abelhas nas colméias do teu
Sono no esplendor da
adolescência do ventre das mães e nas
Cavernas esboçadas pelas
águias há cruzarem os céus aos
Índios da América e Europeus
se contraindo na lua da
Resplandecência das savanas
africanas de todas as origens
Das espécies na faculdade de
meu sono dilatado na primavera
Oscilando no caos.
Sementes de paixão, fogos e
rios perante as chamas do verão
De cometas espalhando a fome
dos nervos dos zoológicos e
Civilizações. Assim nos
espelhos de minha vista ardem Deuses
E homens no fluxo do mesmo
rio em que fui batizado. Dentre
Ondas de sono, vem o amor do
homem à face dos anjos e Javé
Pela ânsia da vida
por si mesma!
As Ventanias de um Inverno Pedregulho
Os olhos dele adormecem o
esplendor dos reis, a infância das igrejas
Sob o rio invernal traz-lhe
o teor de um Deus morto nos túmulo
Da imprensa disseminada pela
sede do arcabouço laico nos
Ditames da morte com suas
interligações onde uma cancão de amor
Faz-se arquitetada pelos
princípios das guerras. Os hominídeos
Ascendem a galeria da caça e
na superfície do rio correm ondas de
Sangue. Sob o veludo do poder
os cavalos cruzam a planície. Os
Estadistas, empresários e
papas dormem e no sono metafísico destes
As crianças na mente adulta
bem sentem a febre institucional do poder
E os soldados seguem como o
fogo do vulcão a crise de ser fruto de
Uma humanidade adormecida na febre da
mortalidade
O Teatro das Tuas Pálpebras Dentre Pedras e Estrelas
Os jovens estão imersos no
teatro, o drama dos nobres, servos, pais
E filhos adormecidos na
guerra da burguesia. O estado adormecido
Na coerção do judiciário,
nas pressões do legislativo e na febre do
Executivo nos delírios do
mundo pós-moderno. A saúde e os limites
Constitucionais adormecidos na fadiga dos
médicos sensíveis
Enquanto isto a juventude
caminha para a encenação. A alienação
Superficial e a vontade de
tecer o sonho. O inferno e as árvores
Impactantes na espera do rei
há ditar o absolutismo monárquico
Na lei dos direitos divinos.
O padre, os hábitos excêntricos do
Burocrata, a jovem devota
senso atormentada pela frieza de
Um mundo deveras
institucional. Sob o rio da vida as peças
Transcorrem, os deuses se
ocultam no sono e a busca do amor
Faz-se
a única raiz do idealismo!
As Tempestades, Paisagens e o Útero Divino
As tempestades, navios,
relâmpagos e o tempo impactante nos olhos
Do ventre de Juno, os carros
estendidos aos céus onde trafegam os
Impérios, o berço de Roma e
o sono do príncipe no devir das baixezas
Da noite invadindo os mares
da loucura. Sob a rua desfila o rebanho de
Homens esculpidos na
inconsciência das cavernas e ciclos de anos,
Meses, dias e horas
orquestradas nos delírios cronológicos.
Os estudantes e os soldados
estão entregues à guerra da besta humana
E sob as fontes de rios e
cachoeiras envoltas no crepúsculo as
Engrenagens das fábricas
abrem o curso do rio caudal da morte.
As fumaças da cidade
perpassam os arvoredos onde as crianças
Sentem a brisa atmosférica
dos fantasmas e o adormecer da infância
Para as raízes da vida.
As terras não são mais as
mesmas, posto que o fogo dos olhos da
Mulher sensível abre a face
da vida na relva orvalhada pelas
Pálpebras da juventude há
renascer das cinzas daquela velha
Senhora há sentir Deus nas
lacunas do relógio!
Assinar:
Postagens (Atom)