sexta-feira, 6 de junho de 2014

A Basílica Dos Montes Invernais Em Fogosas Impressões

Ela segue ao Monte Hutt na Nova Zelândia como onda magnética
De espírito ancestral remontando à Era Glacial, seus olhos vendados
Em noites em que as estrelas dentre búfalos e cães se orquestram em
Pálidos cavalos diante templos há correrem tais quais selvagens ao lado
De vulcões. Seus medos envoltos nos mesmos, serpentes há corroerem
As seduções do suicídio em árvores de folhas murchas há escorrer sangue.
No ventre de sua mãe transcorrem pássaros, dragões e ondas de vinho. Os
Céus os mesmos já não os são enquanto famílias se dizimam, os filhos vão
À guerras e ela penetra-se no delírio dos rios subterrâneos em granadas do
Filho do homem. De delírios e cruzadas na basílica de São Pedro os
Papas jazem sobre túmulos enquanto os santos, tais quais escassas
                                                                                               Autoridades.

Dentre estradas em nebulosas de diamantes, esmeraldas e luzes se
Desviando de asteroides, a lã lunar envolta em sua pele traduz o
Esplendor dos rios, ela segue. Nos remos dos jornais da imprensa os
Lobos trafegam nas ruas. Os macacos veem, os macacos fazem, na safira
Do desvario os homossexuais e judeus em campos de concentração. O
Cérebro dentre baixezas enquanto os velhos como peças inanimadas em
Computadores orquestrados no sono da lógica jogam xadrez. Tais quais
Barcos no deserto o menino cresceu ouvindo a dizimação dos índios, os
Pré-conceitos raciais contra os negros, as inquisições europeias, as queimas
Ás bruxas aparentes, há escuta da voz dos anjos ele a segue. Seu pai dentre
                                                                               Veredas do sertão agreste

Tem de lutar numa guerra contra os demônios em si mesmo. Sua mãe

Dentre orações, igrejas, céus, túmulos e estrelas penetrantes no fogo

Dos buracos-negros sente em sua pele o impacto dos olhos de armas de 

Fogo nos jovens há conduzirem-se nos trilhos dos trens no oeste árido

De tempestades e duelos. Os anjos suscitam, a misericórdia bate na alma

Do pai, a mãe nele molda a presença da lua. Ambos dentre terras e céus.

A menina vai, a menina segue e o inverno das flautas conta-se em verão

Boreal orquestrado em teias de fogo adormecido enquanto ela prossegue!        
          

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