As ovelhas passam, na onduladas superfícies da relva ardem, os homens
Passam na lã da lua sob as ruas e árvores adormecidas no medo de Antônio
Do escuro, tal como criança em uma primavera de veludos infantis todos
Vem e retornam no ventre da mesma mulher. A figura do homem bom,
Responsável e vigente nas pinceladas dos anjos e das charretes banha os
Ventos que partem do sul. Um sono de castelos, vinhos e aristocracias
Banham as ondas diáfanas do senado parlamentar e republicano, sob
Gostas de vinho e de sangue o Vaticano faz sua história. Assim dentre a
Febre de Adão e o Medo de Erva, as serpentes correm no anoitecer e
Já como os pássaros inauguram a aurora, dentre flores, rios e os leões
Se alimentam e bebem a água enquanto as águias devoram os canarinhos
E como pétalas do diamantino sono frente ao cenário dos rebanhos de
Do amor e das guerras, deus renasce nos olhos daquela adorável
Velinha há emergir nas lágrimas daquele pequena criança, recém-chegada
Do útero de sua mãe.
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