Na primavera escaldante, a exuberância das pétalas da jasmim escodem
Camadas de fogo, rios d'água sob a pele rarefeita da lua sob o ventre da 
Mulher diante ao rio de minhas impressões penetráveis em folhas dentre 
Chamas na exuberância de um verde aonde as guerras se travam entre as 
Névoas, a neve e a pele delicada da infância adormecida nos olhos dos 
Anjos e imperadores em que saímos às tropas em busca de estrelas fiáveis
Aos tecidos da alma dentre engrenagens impalpáveis de terras e céus.
Nos dormitórios dos alojamentos artísticos, acadêmicos e fabris correm
Rebanhos humanos. Diante da estalagem da ópera os modos cuidadosos 
Da corista trazem o ardor da fama e as coloridas cenas dos atores disfarçam
O andar do tempo envolvendo em pinceladas do anoitecer os caminhos 
Sozinhos de um mar inquieto. O espírito aristocrático de Milena dentre 
Castelos enquanto Guilherme saí para as casadas adentro de um sono 
Profundo de um inverno às suas crianças e preceptores. Enquanto isso
Dentre oceanos turbulentos seguem os navios, os ciúmes e as igrejas
As pinceladas do quadro expressionista trazem marcas de sangue, os 
Cavalos rincham enquanto Napoleão há embriagar-se de vinho traz para
A história o eterno retorno dos deuses mortais, Marte e Vênus seguem 
Enquanto o sol faz-se um sonho de ouro e pudor para as formiguinhas
Diante das guerras traz o apelo das musas e paixões assim nascem os 
Filhos das batalhas, expulsos do Éden trafegam no diurno sono das 
Planícies esquálidas. Em frente seguem as ondas diáfanas de um deus 
Alado pelas vertentes do mistério do seu filho amado enquanto trafegam
No mundo a besta há difundir as sombras. Dentre sonhos e sonos se 
Contraí o útero do mundo, o divino e as tempestades cavernosas caminham
                                         Dentre estas terras rumo ao eclipse com os céus!
 
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