A prata e o ventre repartem os rios dos relógios, as mortes da infância
Cicatrizadas em medos e noites caindo no sono das formigas humanas,
O rei confiante dentre naufrágios inertes movendo dentre luas e alcovas
Sombrias os pássaros dentre gaiolas. Os soldados de um tempo aonde
Os céus seguem os rios do mundo. Tantos medos, tantas tempestades
E estrelas escondidas através das pinturas medievais de minha
Adolescência. Os ninhos aonde a neve bate, máquinas em um sábado
Aonde as asas das aves estão latentes no anoitecer dos dragões.
O sol se nasce e se põe, as almas nascem e renascem enquanto a
Lua permanece na gravidade perante o mar do não-ser e o ser
Há de viver perante os rios das árvores em contraste com as luzes da
Cidade!
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