terça-feira, 21 de maio de 2013

Os Vales da Idade Desta Aurora

Os soldados medievais, com seus arcos, flechas; os bois, burros e cavalos
Passando, os muros aonde tínhamos os feudos cicatrizados em feridas, o
Sono aonde éramos pequenos e tecíamos com a lua as pétalas da noite, os
Jovens universitários caçando suas presas em livros, outros estão há vir,
                                                                                                  Homens

Fortes, com a robustez das pedras, colhendo em suas grandes cavalgadas
Moças, outros muito sensíveis, chorando no vinho o amor não acolhido pela
Alma, homens velhos vendo no mundo o fogo e com medo na loucura
Imaginam-se pássaros em jaulas. Eu vi a rainha, vi o garoto sensível tendo

Compaixão das ovelhas perdidas e não contive minhas lágrimas, pois as
Casas civis seguiam a ela, os vestígios da loucura mencionada em exércitos
E Igrejas, num inverno de ventos tempestuosos, vi-me sonhando feito
Menino, os sonhos podem trazer sombras e eu não quero dormir alheio

Ao meu próprio deus, esta adorável criança que concebi, como poderia
Ser fiel aos olhos da madrugada deserta, ela está dentre árvores, folhas,
Fazem quatro anos que aprendeu há andar, vejam os adultos fiéis, as
Guerras na atmosfera, os adoráveis meninos que conceberam, sofrem
Nas armaduras aonde o sangue quente esfriou. Preciso de calor, preciso
    Sentir a luz do sol, não ter medo de ter fé em deus, através desta música,
Deste silêncio penetrado em esperança solar, nosso corpo tanto
                                                                 Quanto a alma grande o será!

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