Esférica terra de nuvens e relvas onduladas nos mares, a lua no silêncio,
A face da prata vigente no vinho dos Anjos mortos aonde a neve da pele
Anseia a vida viva na aranha do Xadrez aonde os reis e cavalos sepulta-
ram o pequeno príncipe, as rainhas e as almas dentre muros enormes, de
Linhas paralelas afiadas com um espinho ao norte - os olhos, as maresias,
Os mastros, navios e o Big Ben, baratas, trens e o tráfego, ardendo ver-
Melho nas pupilas da Pantera - as guerras primitivas nos Zoológicos, o
Senado das estações viáveis no diamante, burilada face, as chamas arden-
tes penetram-me o olhar, o riso em mim, o demônio variável entre o ange-
lical e o natural berço da fome da criança em inverno, tocai-me dentre vio-
Letas e cílios na superfície do sonho, a guerra, os soldados se derretendo,
Meu coração no espírito da primavera, flores abertas nas grutas aonde as
Cavernas se esgotam e minhas raízes tocam o teu ventre em sono eterno..
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