segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

As camadas de árvores, os caules de noite, ecos e nozes, os espelhos de
Primavera florida em nuvens e cataventos das fazendas geladas no calor
Do sol adormecido na neve do teu corpo em alma cicatrizada nos teus o-
Lhos ardentes e cristalinos da minha fome de ventos, os esquilos, as pro-
Messas de inverno, os soldados das nações sepultadas nos Zoológicos

O espaço aonde o ventre do teu sono amanhece em grutas e cavernas aon-
De o tempo se despedaça na lua adormecida na terra da tua pele paralela
Na sensível chuva de teias de vida sepultada na alma do rio em leito de vi-
Nho, a morte e a luz em relógios, as corridas dos cavalos, a vinda dos anjos
- Rua, vereda, metrópole, aldeia, a lunar superfície cristalina do teu olhar, o
Navio que corre nos mares que tremem, a América nos Reinos do Bronze,
Apolo, luz, luzir os reinos eternos repousam na sensível e cicatrizada escultura
Móvel da alma do mundo se refletindo no espelho da natureza em devir no
                                                                                        Oceano dos teus olhos]

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