Pupilas efervescentes, ventres de prata congestionadas por
Raposas, detre rios Penetráveis em madrugadas de Atenas, o
Xadrez adormecido nos peões camuflados como rainhas e cavalos,
Anjos penetráveis em verdes tempestades, o fogo Indagando ao vento
Raízes do tempo, nuvens imersas no tráfego dos carros e das formigas,
Folhas caem quanto Troia e as guerras de Enéas e Ulisses, espadas
Como pássaros inaugurando o cenário, minhocas devoradas com redes
De Zeus, dentre marés atmosféricas de sal e vinho, Igrejas e
ecos de música e
silêncio]
Fumaça nos ares, cigarros imerso em casas do campo, relva em
Cozinhas e gramas De Jardins ao lado negro da lua, prédios, Teseu
Mata o minotauro, o labirinto de águas envoltas em fontes límpidas
Viáveis ao fumo, Ariadne, os pinheiros, a neve e o eco no eco do Natal,
Os sonhos de Abril, a lã que cruzou desertos e céus e o permitiu sair do
Espaço abismal dos relógios sem cicatrizes nos olhos, a safira, os rubis..
Teseu]
Roma na ''democracia'' de Atenas, uma seleção natural de circuitos
Eletrônicos amanhecendo impérios de cavernas, armas na manada
De rebanhos impondo justiça entre cemitérios e céus, anjos crianças
E instintos... fantasmas nestas cavernas, ruas e feridas, veredas e feridas,
Verdejante caos, veredas do campo, silêncio
Safira, Rubis
Adão e Eva]
Apolo, crepúsculo dramático de Hamlet, meia noite de maças e de
Cristalinas lágrimas de Felicidade nas oscilações lunares, impressas
Na chuva, choques do mundo, esfinges de impérios e a vulnerabilidade
Das formigas, o mundo, névoas como neblinas nos olhos do adolescente,
Crianças e mamíferos do embrião do devir, os adultos e as armaduras,
Meu sono e minhas rédeas, o olhar penetrante de Vênus, o prazer morto
Do romantismo na infância lúdica, sensível e vulnerável permanece no
Conformismo, mas só torna-se vivo na esperança, aonde não andarás luz?
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