domingo, 25 de dezembro de 2011

Pupilas efervescentes, ventres de prata congestionados por raposas,
Fumaças dispersas nas Igrejas, o ouro vigente em tempestades de
Relva, a guerra aonde Teseu mata o minotauro, e saí através da lã
De Ariadne, os pinheiros, a neve no eco da natal, os sonhos de A-
Bril, armas na manada dos rebanhos inconscientes, a paz vulnerável
À luz de impor justiça entre cemitérios e céus, anjos, crianças e instin-
Tos transbordam na face do silêncio, a luz oscilante nos olhos de Vê-
Nos, labirintos do coliseu de Roma na ''democracia'' de Atenas, fan-
Tasmas em cavernas de alma cicatrizada em feridas e espadas na dinâ-
Mica da defesa, azul e negra atmosfera de coelhos de Alice e buracos
                                                                                                Negros]

Primavera, rubis, a safira e as flores dilatadas na evaporação do fogo aos
Vulcões, as águas aglomeradas nos verdes das terras, as ruas, as dunas,
Violetas adormecidas na impressão dos invernos, relógios e luzes latentes
No silêncio, a superfície dos rios camuflados nos olhos, a paisagem do mar,
E suas ondas penetrantes como dinamites ou fontes límpidas, o corpo no
Tráfego das almas, o bronze explodindo em movimento, sensível pele das
Crianças imersas no devir, crateras lunares, intrigantes cristais, diamantes
                                                                                                         No ar]

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