domingo, 18 de dezembro de 2011

A luz, a variação das crateras são relógios amanhecidos em raízes
De poder, laços de bronze como coroas para abelhas rainhas na
Busca do mel; abelhas rainhas são guerras provocadas por brasas
De leões vigentes em dentes de tubarões no sono que vaga incons-
Tante dos peixes que fogem com medo dos tubarões; a lua em eclip-
Se, os túmulos indagam os céus, ele caí em forma de repressão, há
De haver um significado, gaivotas e morcegos em coliseus de ouro
São moldadas no ego do filho-do-homem como sementes para muças
E paixões que exploram bactérias para a tuberculose invisível, sangue
Nos museus no sonho dos jornais, cíclica retina de orvalho, castanhos
Os meus olhos, castelos e vinhos, a humildade na dialética do prazer
                                                                                      E do orgulho,
Apolo abre asas de Ícaro, os pássaros voam, aviões caem e lançam
Bombas, mas eu não tenho medo, a infância explodiu dentro de mim,
Me moldo para um universo em expansão que volta para o início, no
Silêncio, na fumaça e nas camadas da cebola, os teus, os meus olhos
Procuram no ar as mães, filhos nos ninhos de corujas, são flechados por
Eros, o homem afasta-se do filosofar, da matemática do prazer metafísico;
Ama assim como Vênus, cicatriza-se como hera e desperta com a perda
Do Éden, Jacó e Dom Quixote se confundem, mas Cristo faz-se intermédio!


Mundo Pequeno:
Amanhecidas em pedras, flores latentes na chuva, demônio de ma-
Drugadas na arquitetura de céus aplacados por terras desertas de
Cofres cicatrizados nos olhos de macacos latentes em neves onduladas,
Atenas adormecida no devir dos tráfegos verdejantes em formigas ca-
Mufladas em ídolos, as chamas do intrínseco globo latente em túmu-
Los de fogo colidem com jaulas, coelhos brancos incandescentes na
Lenha de Alice, infância moldada por teias de aranha, medo de ser-
Pentes, as maças do Éden são como a gravidade nas folhas verdes,
Noite encoberta por estrelas, estrelas latentes em rios que retornam
                                                                            Como anjos aos olhos]

Crianças dentre brinquedos orvalhados na relva, o inverno de luz in-
Constante, a primavera, violetas, terra de plantas e mármores, de in-
Certezas e primatas; crianças dentre brinquedos, tempestades dos
Cavalos que correm pelos campos e sempre voltam para currais, nin-
Fas no verão dos rios, chaminés de ventre imperfeito, passa, passarás,
                                                                                             Passou...

/Dilúvio, filho do homem, dilúvio do filho da guerra, dilúvio do filho do vento,
Dilúvio do filho da tempestade; nuvens de luz, nuvens de paz, ele veio, ele
Voltou no espaço silencioso do meu sono ele é a maior música: Cristo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário