domingo, 30 de outubro de 2011

As oscilações inconstantes oriundas de variações e reações ao mundo intrigam de modo subjetivo, mergulhado em prol de uma sensibilidade particular, mas com um sujeito coletivo em grau de humildade, a busca de exprimir uma dimensão diante à efêmera relação que forma a índole dos valores morais e espirituais. O homem é um ser voltado para o ambiente externo, desenvolve sua irritabilidade no foco em desenvolvimento do retorno do espírito ao corpo e do corpo ao espírito; a ''ingenuidade'', ou a vontade de obter de modo eficaz e suficiente o objeto desejado pela índole do ''prazer'' determina o lado natural da busca de um ser social, resultado de um estado evolucionário biológico diante de mutações envoltas no mundo genético e radio-ativo do mundo sub-atômico, aonde a sua adaptação à vida em sociedade implica a submissão a certas normas. Todavia o fator indeterminado da repressão pode vir a estragar e a ocultar cada vez mais a <essência> do ser. Pois dentro de toda representação e consideração em nível sensível ou não exclusivamente racional existe a vulnerabilidade dos 'tabus' ao longo da realidade trágica da liberdade animal diante do mundo. Daí através do ceticismo e do bloqueio atribulado a sombra do homem tende a aumentar, de modo que em circunstâncias apertadas, ele vem a demonstrar um comportamento instintivo e contrário ao seu padrão de consciência ao level de um elevado grau de civilização. Deste modo a religião entra como unidade dogmática, através da naturalidade religiosa ou do fundamentalismo ao meio da negação dos fatos apresentado na dinâmica da natureza, pois através do ato de mergulhar dentro de Cristo na condição de mortais, sabendo dos limites da dimensão da natureza e do princípio da incerteza, podemos através de uma realidade imperfeita se aprofundar dentro do espaço quântico e invisível superando através da fé, do perdão e da humildade o plano físico e opaco da realidade enquanto certeza dualista. Neste campo do antagonismo ocasionalmente a imagem de deus em suas intermitências pode vir até uma convicção 'a priori' ateia, ou seja, '' E o homem no seu orgulho criou deus à sua imagem e semelhança'' (Nietzche) aonde a dimensão última enquanto espelho pode vir a se confundir com o próprio mito de Narciso. Portanto se olharmos com uma ótica mais sincera, humilde e inteligente, com o foco do perdão, podemos vir a suplementar esta dicotomia com o aperfeiçoamento do ser do mundo ao modo de outro ponto de encontro, como efeito de um ponto A em que a imperfeição do homem entra em contato com a espiritualidade verídica aonde pode-se ver: '' E deus em seu amor criou o homem em sua imagem e semelhança''. Desta forma podemos dar um salto e fazer coincidir um nível real efetivo com uma ficção que supera a realidade seja pelo princípio da imaginação ou da fé.

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