sexta-feira, 11 de março de 2011

O Espectro Castanho, Moldado ao Fogos e Céus

O inverno dentre as rochas instáveis e inconstantes, a neve e o gelo
Cicatrizados no vinho do verão em que os céus descem na maresia
De um xadrez dentre montanhas verdes e acúmulos agrestes nas celas
Da seca, esperanças, jovens, crianças de 13 anos sentindo em seus
Olhos o eclipse das luas renascidas na sombra preenchendo o vácuo
Nas veredas de íngremes cavalos repercutidos na fome dos peões
E dos reis e rainhas nas ondas de torres efêmeras, ânsia do tempo dos
Bispos, ventanias, tempestades cicatrizada na espontaneidade dos
Descobridores de Américas profundas, pacíficas e atlânticas, indígenas
E europeias e a falsa santidade dos anjos decaídos sendo um espelho
Da guerra da busca absoluta de uma paz oscilada em alfinetes da
Incoerência humana desvendada em entrelinhas sólidas, primavera
Aonde folhas caem nos chãos aromáticos e o outono que as faz imã
Do frio da ausência de um sol expressivo

Moinhos mergulhados no diafragma do sono latente nas órbitas
De Júpiter enquanto navegamos adentro as agulhas viáveis ao
Pastar de rios desvendados na aurora encoberta pelas chamas
Passíveis a metamorfose da verdejante escada em aços em túbulos,
Hemisférios, a oca estrutura dos ossos dentre veredas aonde paixões
Se cruzam no martírio das espadas na luta orquestrada da sobrevivência, o
Os homens ardentes em um quarto de fazendas aonde maremotos movem-se
Sobre as telhas ardentes na pressão dos relógios, mas a meditação dos
Gritos ignorados trás as redes de Zeus, cicatrizando fazendas e expondo
Os céus ilimitados, eternos na alma e na carne, céus azuis e amarelados
Para além da física aparente, asas humanas desvendando deus no olhar
Do mundo em si, castanho, espelho imensurável

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