Fluência penetrante em cicatrizações diamantinas aonde rio
Adentro, fome , desespero e latências inconstantes de um ventre
Dissecam o vento e evaporam em sopros sobre mundos verdejantes
O acúmulo de céus e terras dentre a escultura da morte fertilizada
Nos esqueletos contraídos pelas tempestades e vultos aonde a alma
Desce ao sono o vinho, a virgindade, as pérolas aonde éramos o
Demasiado ouro cicatrizado nas névoas do Sol, mas de repente
Vimos o espelho, o diafragma, os mares, as ondas, os maremotos e
As ilhas desconhecidas, não habitávamos a raiz na metamorfose
Das estrelas, e as cinzas de martes no silêncio penetrante em sombras
De pirâmides, não foi sonho, foi romantismo trágico da vida inerte
Idealizada na solidão expandida em renascimento, relação, correntes
De aço, dor, ferida, mármore e zinco quente, fervendo, amanhecemos
Aurora, navegamos contra as serpentes, mas retornamos ao Jardim de
Éden, aviões decolavam e a febre descia efêmera, mas a razão, o intuir
A vulnerabilidade do devir, deu a forma do não-ser ao tempo,
Leão, anjo, rabino ou humano, cada ser é o último
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