Maças do Éden da infância e adolescência, dentre prados, campos
E solidões vemos os limites da separações da existência humana
No tempo confinado nas sepulturas do destino. Fantasmas,
Abismais buracos negros e cavalos silvestres, lobos que
Precedem cães e homens com espingardas perseguindo presas
Em províncias, ou ainda estaríamos ao resguardo de castelos,
Casas com varandas e apartamentos onde elevadores e pessoas
Se encontram por acaso dentre escolhas e estresses distintos.
Nas televisões existem os reality shows, competições esportivas,
Streamings onde sentimos o ardor da tragédia, comédia e
Irradiações épicas do fado da vida consumada em paixões,
Medos e sofrimentos. No norte, a origem do monoteísmo é
Passada pelos tecidos da filosofia e a solitude dos homens
Traídos pela ganância e a liberdade da vontade já existem no
Sul como um arcabouço de arte análoga. Os dias passam, as
Galarias de pinturas e fotografias trazem consigo a ansiedade
Dos paraísos perdidos e a busca da reconquista dos mesmos.
O amor não oprime, e o sono exprime-se parco, já que o mistério
Deste sentimento ergue-se mais alto que a morte, e estar ermo
Sem o divino faz-se desespero, todavia o âmago que emerge
Da essência delinea-se celestial em todos os pormenores.