sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Os Véus Matutinos do Destino

Pelas manhãs e os céus azuis dentre as vinhas que ocultam as

Maças do Éden da infância e adolescência, dentre prados, campos

E solidões vemos os limites da separações da existência humana

No tempo confinado nas sepulturas do destino. Fantasmas, 

Abismais buracos negros e cavalos silvestres, lobos que 

Precedem cães e homens com espingardas perseguindo presas

Em províncias, ou ainda estaríamos ao resguardo de castelos, 

Casas com varandas e apartamentos onde elevadores e pessoas


Se encontram por acaso dentre escolhas e estresses distintos.

Nas televisões existem os reality shows, competições esportivas,

Streamings onde sentimos o ardor da tragédia, comédia e 

Irradiações épicas do fado da vida consumada em paixões,

Medos e sofrimentos. No norte, a origem do monoteísmo é

Passada pelos tecidos da filosofia e a solitude dos homens 

Traídos pela ganância e a liberdade da vontade já existem no


Sul como um arcabouço de arte análoga. Os dias passam, as 

Galarias de pinturas e fotografias trazem consigo a ansiedade 

Dos paraísos perdidos e a busca da reconquista dos mesmos.

O amor não oprime, e o sono exprime-se parco, já que o mistério

Deste sentimento ergue-se mais alto que a morte, e estar ermo 

Sem o divino faz-se desespero, todavia o âmago que emerge

Da essência delinea-se celestial em todos os pormenores.  

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