sábado, 18 de novembro de 2023

O Rio de Uma Outrora Dispersa, O Amanhecer de Uma Primavera

Escrevo em letras solitárias talvez o retrato acizentado de uma tarde onde

A infância dos Deuses trouxesse ao Olimpo o registro de um acidente do 

Destino da humanidade. Apolo em seu carro, no tráfego qual homem 

Superior exilado e cultuado por matemáticos, poetas e filósofos. O sono

Traz consigo a imagem das ninfas quais vítimas da loucura da estética 

Amorfa dos separados dos seus amigos de infância. O rio onde

Tomávamos banho, abarrotado de dor de uma época em que os gritos e

Cavernas não libertavam Odisséu e Penelope era cortejada pelos 

Homens de moral baixa. Quiça nas ruas de Nova Iorque, em Mahanttan,

Os metrôs traduzam o inverno onde os esquilos, cervos e as crianças

Não estivessem atravancadas nos jogos de linguagem dos maquinistas de 

Locomotivas antigas em um calor e fogo tenebrosos. O quádruplo do meu

Sonho é algo tão catastrófico quanto Cérbero, aquele cão gigante na 

Morada dos mortos onde os mortais não notam sua presença enquanto

Esquecem-se da Palavra de Deus e se exibem como animais tolos na 

Sociedade da transparência, onde a imagem pessoal é prostituída pelo

Dinheiro e o exibicionismo. Quem quiser amar, terá que arrancar de si o

Suplício existencial de onde o nada eclode com efeitos no problema da 

Liberdade, onde os ídolos são desmascarados e os adolescentes sentem


O amargor de um mundo que não cultua Deus nenhum, mas sim a 

Inteligência, beleza, lucro e o encontro casual. A produção, vaidade e 

Autodestruição passam, são tão efêmeras quanto o fardo de quem 

Tem tudo nas mãos e percebe que dentro de si, estava miserável.

Filosofias e almas arrastadas pelo pensamento metódico isento de 

Prece, não se aprende a humildade com aqueles que se impressionam

Com os próprios pensamentos. Somente os pobres, modestos e santos

São referências eternas, o que seria da terra sem Cristo, a Virgem Mãe e 

Seus santos, a promessa do Espírito Santo? O Paralítico é a verdade,

Fora disto há choro e ranger de dentes. O homem será consumido pelo

Orgulho, mentira e impertinência a não ser que deixe desabrochar o divino,

Que se torne pequeno e reconheça que exprime-se apenas mais um e que

                                                     Livres são os que obedecem o Criador.

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