domingo, 4 de setembro de 2022

Os Céus Tocados Pelos Dedos Humildes e Devotos

Os teus olhos, castas constelações de um outono fantasmagórico,

Vinho consumado em labaredas de uma infância, céu e destino. O

Problema do ser, a causa primária da segunda essência, fatalidade 

E adolescer do princípio das grandes virtudes. O campo orvalhado 

Dos prados de onde os castelos, arranha-céus, naves e aviões 

Traduzem o frio das mágoas, bombas, dilacerações de apegos e 

Auroras inacabadas dentre pinceladas de pintores em montanhas 

E alpes gelados de onde fugir da vaidade, guerra e devastação do

Livre-arbítrio do homem enquanto cativo a purgar pela sua libertação.


Quisera a existência animada o faro primitivo do poder, inteligência e 

De afecções dilaceradas em crises do capitalismo e do racionalismo 

Nas jaulas civilizatórias de um céu que não existe sem ascese 

Espiritual. A alma, o espírito, o corpo, a arte, a teologia, ciência e 

Filosofia. Os cactos verdes e espinhos de um eterno verão sem

Prece que arde na solidão amargurada do homem moderno e 

Contemporâneo. Somente Cristo, luz legítima e flor que não padece

Do eterno, nos justifica. Não existe existência humana justificada 

                                                                                Isenta de Deus. 


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