Os teus olhos desnudos dentre folhas decaídas na estação primaveril de
Minha angústia. O ventre da filosofia, a existência dos Deuses.
O niilismo selvagem, os olhos do lince. A tortura ditatorial. O homem
Pre-histórico com os holofotes a seu favor dentre primatas que utilizam
A razão ao meio de tempestades, ilusões, incoerências na face viva da
Morte. O sonho da fama, a glória imortal onde o tolo ascende em
Três moradas de adaptação à um mundo onde o sono se sepulta no
Espetáculo; feira de vaidades, escrúpulos e aversão à tudo o que o
Excede o antropocentrismo das falsas de idéias de ser alguém livre.
A existência de espinhos, rosas, estátuas, tecnologias, manchetes,
Dinheiro, conhecimento, títulos, posses e poder. A infância onde
Residem os oráculos do mistério insondável entre montanhas,
Verdes pastagens, alpes, cervos, veados e guardadores de rebanhos
Em meio a lobos e cães de caça. Os druídas, fadas, anões e
Guerreiros. A alegria, as brincadeiras, a raiva, o nada, o céu e Deus.
Ser preparado ao meio de sacerdotes e santos diante de burocratas,
Doutores, artistas, poetas, cientistas. A decadência moral de uma
Juventude ignorada a ética secular, a espiritualidade ignorada.
´´Deus está morto´´ brada o alienado mental enquanto sua irmã
Consulta o relógio e lê o jornal do nacionalismo prussiano.
Os Dons Juans do novo milênio convivem com os fantasmas
Infelizes de raios de Zeus atacando os sensuais que usam sua inteligência,
Miséria e poder ao longo de seduções, túmulos e uma reprodutividade
Mais feroz que a de qualquer mamífero indomesticado. Converter-se
Na era democrática, escárnio. Profetizar o caos: genialidade. Mera
Ironia do super-homem. Só Deus preenche o vazio do existencialismo
Fatal do homem consumado por suas forças; aceitá-lo faz-se consentir
Com a própria vida, a forma e dialética imortal do espírito. O transcurso
Do tempo, os cavalos e as sombras sob as torres. As paixões
Da alma, quantos cárceres trafegam recônditos dentre mistérios, infâncias
E luzes de um destino incerto. Faces de militares, cortesãs, casas de senzala.
Os céus intrépidos em um mundo esguio e maciço. Atenas e a inteligência
Oportunista de nossos ancestrais burgueses. A Nova Acrópole em Paris, o
Novo medo a liberdade entre seixos presentes no liberalismo, socialismo e
Fascismo. Igrejas, veredas e os pergaminhos de Alexandria ecoando nas
Universidades italianas e francesas. O Hécade infernal e a nossa vaidade,
Patriotismo e uma rede de mentiras. O vinho da vida, flor da existência do
Romantismo onírico entre o idealismo e o pesadelo de amor corrompido
Por apegos, afecções. A frustração faz-se a vitória do que teme à Deus,
Pois sem Ele nada somos. Converte-te assim que puderes, o maior dever de
Toda criatura concebida pelos céus na salvação desta terra tão frágil e
Determinada pela vontade vulgar. Apenas Deus faz-se tudo, somente a
Prece faz-se testemunho em, vida do evangelho. Verdade inquestionável!
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