quinta-feira, 4 de junho de 2020

A Existência Oculta no Orvalho dos Teus Olhos, Flama Imperecível de Deus

Neste instante, toda complexidade do rei édipo. Tu és tão bela que as
Crateras da lua resguardam como ventre de impressões de minha
Infância o destino metafísico das realidades possíveis para além do
Cartesianismo das guerras que consumiram o homem. Se de fantasmas,
Cálices de vinho, cicutas, filosofias, saídas de cavernas sob a luz da
Verdade entre adolescências sofridas ao meio de bustos de Deuses
Ocultos em um universo secular desconhecido que providencialmente
Poderia abrir as asas dos anjos que nos protegem para o Cristo. Se

Tão pequeno sou e habito dentre os menores que um dia se conceberam
Gigantes úteis. Como poderia negar o sentido de um sofrimento por uma
Causa que me precede e justifica um fim ao qual jamais poderíamos
Atingir. Somente a tua delicada face, tua tez terna e macia tal como
Adornos de uma ponte entre o ser e o nada me levam ao silêncio das
Moradas impenetráveis e aí tende residir por toda eternidade o mesmo
Deus que concedeu à todos os santos o princípio do Empíreo o maior
                    Dogma para a salvação oculto no mistério dos teus olhos!

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