terça-feira, 23 de abril de 2019

A Uniformidade Divina Ante A Essência dos que Verdadeiramente Amam

Quando no outono dentre rios, o azul diante das folhas amareladas
E alaranjadas mediante as geadas das faculdades intrínsecas. O sono
Repercutindo ao longo das vinhas, rebanhos de ovelhas e as estações
Solitárias onde a filosofia e a morte ascendem a queda do filho do
Homem. A consciência dentre espelhos, as afecções, paixões e mortes
Da infância remanescente dentre fantasmas de lordes, miseráveis
Perdidos em um mundo infeliz e um missionário resgatando os
Cordeiros que se extraviaram dentre preces, altares e celebrações
Litúrgicas onde uma intelectualidade laica assassina jovens no
                                     Paraíso a ser reconquistado pelos novos heróis.

Os sonhos dourados da conquista aparente de um legado transitório,
Imberbe e sorumbático. Famílias da burguesia ascendente com
Mancebos repousando em divãs. A era das luzes emergindo em
Trevas de individualismo na descoberta do pudor ante o sacrílego
Ao ceticismo dos mortos. Apenas o imitador do Evangelho faz-se
Íntimo do infindo. As regalias, glórias e títulos dos filhos de uma
Emancipação frugal serão esquecidas ante as crianças-adultas.
Apenas o amor arde em vitória definitiva ante a inocência do
                                                                          Éden reconquistado!

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