quarta-feira, 22 de agosto de 2018

A Luz Dos Santos, E A Política Da Pedra Lascada

O que se faz do tempo como cárcere da vontade. Hienas, répteis, raposas
E o destino das paixões do homem entregue às ruas, veredas agrestes da
Ambição e caminhos solitários que garantem-lhe em meio à almas insólitas
O preço da fuga da imersão interior. O idealismo rompido pela política da
Pedra lascada, a espiritualidade suprimida pela adaptabilidade constante
Aos filhos da burguesia não arrependidos. Antíteses entre estilos de vida 
E crenças de um mundo melhor. Lembra-nos o Cordeiro de Deus: ''Dai à Deus
                                                 O que é de Deus, e à César o que é de César''. 

De instante após instante, medo, opressão e covardia dos que escondem-se
Atrás de bandeiras. Dentre salas desertas o mundo aspira as fumaças tóxicas
Do Orco do egoísmo. Está garantido que aquele que renúncia a simplicidade
Dos santos em breve será consumado pela vontade da ignorância, da violência
E da infâmia. A imitação de Cristo faz-se a fonte para o Espírito, sem este
A gravidade dos corpos primitivos dentre ecos, sussurros e arrepios 
Demonstrará suas incoerências e mentiras. Todo poder faz-se ilusório nas

Mãos dos intérpretes, intercessores e estadistas que buscam com rigor uma 
Inclusão parcial que jamais resolverá os problemas fundamentais da 
Existência humana por si só. O tempo com suas guerras, ambições, invejas e 
Ciúmes esvaí-se mais do que cedo aos olhos de Deus. Apenas a eternidade
Dos convertidos faz-se capaz em tenra naturalidade espiritual, dissolvendo 
A lavagem cerebral do fundamentalismo e do proselitismo da religiosidade
Distorcida, de inspirar a sublimação dos vestígios do poder do paleolítico, 
E em edificação comunitária às dimensões celestiais demonstrar a verdade
                                                          Na delicadeza de atitudes puras e santas! 

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