O menino caminhando dentre veredas agrestes, o ventre de Maria adormecido
Nas nevascas onde as fábricas e as igrejas tecem o veludo do sonho, a pálida
Face da lua virgem e as correntes dos mamíferos nos zoológicos. O córrego
Dos rios. Os carros nas metamorfoses das baratas, a noite imperial onde as
Consciências experimentam as cavernas do coliseu romano na ferida do
Desejo. Os faróis da cidade e os navios, aeronaves, tronos, parlamentos e
Repúblicas como chamas de um prazer dos jovens no cortejo do vinho,
Da sexualidade e o drama dos teatros trazendo os fantasmas de reis, papas,
Líderes militares e artistas sentindo na pele o sofrimento do mundo enquanto
As metrópoles correm em busca da alquimia dos hospitais, tribunais e
Computadores na pele da sensível criança aprendendo há dar seus primeiros
Passos. Os teus olhos encobertos pelas árvores onde as mesmas estão livres.
Tece o fluxo do teu rio e orquestra o teu devir com as asas dos pássaros
Traduzindo os céus com o canto dos anjos!