domingo, 31 de outubro de 2010

Fado da Maresia do Silêncio Das Ondas Da Vida


Insistente a névoa dos espectros envolvidos pelo azul dos céus a encobrirem o universo da eterna expansão do fado onde a essência se estabelece precedida, incógnita e manifestada nas tempestades do sublime sobre as impressões da realidade a se estenderem aos  fragmentos do verde latente da vida a delinear o fluxo  dos destinos do espírito ao corpo no purgatório onde o ser apresenta-se envolvido no mundo efêmero encoberto pelos véus da mortalidade a fluir no mar das ondas diáfanas do vácuo e dos átomos,  a relatividade da existência penetra no devir das sociedades, a dança dos astros desce a minha sensibilidade quando me adapto a música de minha alma, a insistência imortal estende suas lâminas para além da suposta vulnerabilidade ocasionalmente incondicional; o espaço e o tempo, meu temperamento e minha história se estendem para além dos devaneios do não-ser, os cosmos se espelham na eterna dialética de minh'alma, se movimentam em meu corpo, o mundo-interno e o mundo-externo são a espiritualidade e o materialismo simultâneos, haveremos de persistir para além dos limites da morte incompreendida, o nascer e o padecer constantes testemunham o reflexo da divindade incontestável na explosão do firmamento aparente

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