Esfriando e moças virgens tendo colapsos nervosos ao lado
Das ribeiras dos rios. Como as onças em busca de presas,
O ouro e as rodovias trazem consigo contas em banco e
Solidões impactantes. O leito solitário do jovem burguês,
Os ídolos ricos e inteligentes dentre labirintos e cinzas de
Cigarros com rastros de câncer, ou de isolamento após
O preço do orgulho saturar a mente e o corpo em
Neurastenia ante o eclipse da paisagem em colapso.
Meninas andam nos pastos verdes, levam consigo livros,
Revistas sobre amor platônico, existencialismo, cubismo,
Futurismo e os rapazes em suas caminhadas olham para
Elas com o peso das crianças acorrentadas pela
Propriedade privada, dentre árvores elas aparentavam
Estar livres e a prata evoluiu para a fotografia de um
Horizonte perdido. Tupinambás, celtas, angolanos e
Normandos em guerra, os carros passam na frente da
Fazenda, os canaviais já estão fartos, a cana geme a
Dor histórica. O eterno retorno e a ânsia sofredora de
Pessoas sensíveis em ruas de Higienópolis, Manhattan
E Paris, turistas perdidos em pedras e vidraças modernas,
O bem adormece no princípio do prazer, e a febre tem a
Cor dourada de um sonho ante o sono azul. Só Deus tem
As respostas de um universo ermo onde o adulto redescobre
Seu paraíso na primavera da caridade delicada do início
Da fonte, cujo manancial são as
Luzes indivisíveis do Espírito Santo.