As pálpebras que traduzem quais pétalas cinzentas, a prata
De uma madrugada dentre rios e fábricas ao longo de
Correntes ante o jovem estudante que desafiou Deus e
Está atormentado dentre divãs, pílulas e síndrome do
Pânico. O eco do grito na ponte solitária em que o amor
É ignorado pela competição, a liberdade e o sexo dominam
Paixões e prazeres de um mundo opaco e melancólico.
Crianças na floresta, lobos, chacais, prados e ovelhas,
Raposas, os relógios dentro de nós, a morte e as afecções
Da alma em um corpo limitado e quando foragido da graça,
Escravo do pecado. Os olhos ternos e afáveis de uma
Contemplação erma, de sentir tudo o que somos sem
Estar com mais ninguém exceto nós mesmos, e destarte
Ver o instinto de um dia remoto, um carro, video-game,
Passeio qualquer, a elevada impressão com uma idéia
Alheia de um filósofo, a queda em uma realidade secular
E a busca divina na arte e na moral das circunstâncias
Possíveis ante o curso das árvores, campos e vegetação
Rasteira onde fomos gravados na memória da privacidade
Vazada. A face de Jesus Cristo, o homem maior, adentro na
Ternura do Santo Terço para além de toda fama, opróbio
E rivalidade vã de um vale de lágrimas e vergonha descarada
Em todo pormenor onde uns traem-se entre si em benefício
Próprio… Quanto mais verdade, imersão interior, distância
De intimidades, e uma entrega completa a caridade que
Expande um universo onde há a recompensa do paraíso
Reconquistado.
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