Em que os corpos se chocam e os buracos de minhoca trazem
Minotauros e me vejo como Teseu em labirintos de sistemas adversos,
Ora de três estrelas, duas azuladas e uma escarlate. Traduzindo em uma
Equação de física, filosofia natural a índole primitiva do humor e as suas
Dimensões em sociedades ainda púberes, eis o que meus mestres me
Ensinam na pedagogia de emoções ainda regressas que não encontro,
Desperto na arte o que meus amigos ardem nos cálculos a facilitar não
Apenas a comunicação, mas o acesso ao problema da morte, Deus e
Providência. É que o teu olhar me envolve e dilacera o que não alcanço,
Qual a sombra de um existencialismo melancólico onde o prazer, dinheiro
E intelecto não encontrassem uma forma intermediária de larva nas
Afecções dos universos incompreendidos pelos sujeitos de mundos
Abarrotados de indivíduos que anseiam por paraísos perdidos para
Além da mera índole da perpetuação de uma espécie cega e gananciosa.
Talvez a linguagem dos teus trejeitos iniba o caos de ignóbeis razões
Que se perturbam por si para encontrar a existência do Criador, pois a
Linguagem do amor é a oração e não há guerra na verdadeira identidade
Que está para além da dialética do desencontro e do acesso à mais íntima
Dimensão de si mesmo.