E os rios filosóficos da identidade de meu sono cicatrizado no anoitecer
Inconstante. A treva de ser humano, as cavernas onde nos escondíamos
Ante as ameaças febris. O tempo que pertencia a Cronos no berço do
Olimpo ardia na formação de mundo caótico. Triângulos, polígonos
Confusos dentro de círculos, a matemática traz uma linguagem objetiva
Nos nervos de bípedes ante a observação das constelações de mundos
Solitários onde Hermes traz notícias de uma nova era de oiro a passos
Adiante de Atenas… Paris, Londres e Frankfurt estão no arcaboiço dos
Que se revoltaram contra os Deuses, somos todos do hemisfério norte ao
Sul, herdeiros do Prometeu acorrentado que roubou o fogo do lar de Zeus
Para dar aos homens o poder e tem todos os dias o fígado renovado para
Ser torturado. A dialética, não és mais o mesmo de antes de Heráclito, e
O inverno é a estação mais profunda, ante a neve e o frio o existencialismo
E a inventividade teórica e aplicada provam que números primos infinitos e
Dimensões atômicas de figuras de geometria não-euclidiana trazem consigo
Universos paralelos de elfos e vampiros, santos e filósofos solitários.
Metempsicose, sonho e a epistemologia do Egito à Nova Iorque, Pequim,
Lagos, Bombaim, São Paulo, Cidade do México e Buenos Aires. Quando
O fim delineia a paisagem de uma pré-adolescência perdida, frustrações
Tecem os caminhos da insanidade e textos gregos traduzem os fantasmas
Da ironia nos ares, o destino é fatal e o amor é tão profundo que faz do
Sexo algo trágico e acidental… O que se perde no mundo, o desespero,
A solidão e a descoberta de um Deus além do ego evidente nas redes
Sociais de uma era narcísica traduzida no existencialismo onde o tempo
Estanca o ser no problema da fatalidade. Se somos pouco, ainda menos
Temos de ser diante do pai de Cristo, pois se não há Deus não há propósito,
A história é a síntese do poder ante a natureza hegemônica da vontade
Primitiva sem espiritualidade, sem misericórdia e fé, seremos sempre
Sozinhos e lúgubres, o tempo se dilata nas afecções e na sociabilidade
Individualista, mas a eternidade pertence ao mundo das formas,
Igualmente na música e silêncio meditativo, as provações se seguem e
Criador está cada vez mais vivo.
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