Viver a pobreza, sentir o martírio do abandono, dos afetos esfriados na
Rua gélida. As paixões e dores estão juvenis como as tempestades,
Procurar o próximo na projeção dos desejos potentes e solitários,
Ambiciosos e individualistas. O céu e o limite do amor a si mesmo na
Fama consumada em desespero. Os poderosos estão tristes e
Aprisionados, seja em apartamentos, galerias de arte e cárceres,
Fazendas e sítios apartados do mundo. Monastérios e o Monte
Carmelo. Para onde vão as almas felizes? Na terra elas são
Aprisionadas por sofrimento, amar faz-se um desafio de relevar
O que aparenta ser inimizade e acariciar com afago, alimento,
Educação e trabalho os esquecidos na acelerada guerra pelo
Dinheiro, morte e isolamento. Não queremos ser anti-sociais,
Queremos amar e ser amados, e para tal o sacrifício não é
Pequeno, todavia a recompensa exprime-se eterna.
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