sábado, 25 de setembro de 2021

A Escala da Cordilheira Invernal

As trevas soturnas do Orco improvável, a flor de Atenas em Massachusets,

Paris, Frankfurt, São Paulo, Pequim. Tal como Fausto vendeu sua alma

À Mefistófeles, o saber e as lâminas de Arquimedes, Justiniano, 

Shakespeare, Darwin e Platão ardem no rio caudal azul do sono 

Secular onde os eternos adolescentes bravejam a morte da eternidade

E a ascendência do poder. Dentre grades de prisões enferrujadas 

Se está em casa, trabalho, turismo e nos gabinetes peripatéticos

                 Onde o individualismo e a competição decaem ao inferno.


Os mundos, galáxias e universos ambivalentes compatíveis com a

Seleção agressiva e natural do desastre. Uma espécie que não reza

Está condenada a ser extinta, a soberba e inferioridade daqueles

Que se vendem pelo status da inteligência, burguesia, beleza, fama

E fuga do auto-conhecimento. A morte de Deus e o ladrar dos cães,

A igualdade e fraternidade e as feridas de civilizados viciados em sexo.

A fome, criminalidade e o estudo confinando e fazendo castas de 

Decadência em privatizações, esquecimento do pobre e alienação com


Paisagens, mentiras, teorias, apreciações de arte e contatos superficiais

Com ciências enquanto nas Igrejas sempre se vai com as roupas mais 

Caras. Os santos estão esquecidos e a juventude vive em bandos de 

Intelectualismo, ilusão, hedonismo e morte da ascese. A maioria quer 

Um progresso assassino do espírito. A loucura perturba os que fogem 

Do padrão, mas esta salva e ressuscita o homem velho na fé do Cristo

Autêntico. Só Deus basta, não venha com uma divindade embusteira

Em hábitos corrompidos, ou se é simples ou farsante. Não se precisa de

Poesia e retórica no enxame digital do espetáculo, mas de devoção, 

                                  Apenas os imitadores do Cordeiro de Deus vivem.



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