Para crescer o amor é necessário arder no sono das feridas mortais.
De raios, tempestades e fúrias o tempo fertiliza na dor as formas de
Sementes profundas. A prata que envolve as formas antigas é o veludo
Do ouro das noites infelizes dos reis em monólitos fantasmagóricos.
Pois todo vinho, escultura e paixão faz-se um dilatar do sonho
Afrodisíaco das impressões enlevadas rumo a destruição do amor.
Próprio pelo reconhecimento da fluidez das coisas que são e não
São, o ser sofre pela verdade ao filosofar autenticamente e as
Opiniões por meio da imaginação e dos sentidos desvelam nele
O que não é. Montanhas, fumaças de fábricas de tijolos, criações
De ovelhas e pastores. A academia platônica e o liceu aristotélico
Ardem enquanto a ideia do mundo, do universo, do homem e o
Razoável meio-termo veem a virtude, a dialética e a infância de
Um rapaz solitário emergirem diante da inveja dos que tem sede
De poder, liberdade sem alicerce e decadência antagônica à
Espiritualidade. A categorização de uma modernidade líquida,
Jogos eletrônicos, vontades consumadas em notas de provas e
A filosofia morrendo em nome da competitividade, do êxito e
Da face esquálida do morte na óptica expressionista de um
Santo a observar campos e metrópoles
Os vestígios da luxúria, da cobiça e da inveja perpassam as
Latrinas, os bairros sofisticados e comerciais. Tais como as
Províncias gemem dentre notícias espalhadas de verdades e
Mentiras que são como lâminas de facas ao meio de latifúndios
E contendas por terras. Este fluxo se estende para
Estabelecimentos empresariais, comercias e públicos.
O Espírito Santo emerge a nossa permissão e o Cordeiro
De Deus deixa escorrer lágrimas ante tantas trevas e
Guerras do filho do homem. Somente os que buscam
O Altíssimo podem justificar a vida dos muitos que
Ardem!
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