De um sonho vil. Crepúsculo primitivo, a sensibilidade e a estética subjetiva
Entre Deuses, formigas, manadas de antílopes e titãs. O amor como flor
De Eros, a eterna puberdade dos impulsos nervosos da ânsia intelectual
E da tragédia filosófica ante a explosão da ironia na pele da ascendência
Animal. A paixão que devora quatro sextos a princípio nas superfícies
Que excedem o eu até as entranhas do cérebro, do nada e do ser entre
O curso mortal do tempo entre as guerras da infância, do cavalheiro
Andante e da lua ante a frustração dos treze anos. Talvez não seja o
Destino apenas o rumo dos passos soturnos da noite fantasmagórica
Onde os raios, tempestades e fumaças dentre queimadas, fábricas e
Ferrovias traduzem a densidade dos ancestrais. Ele faz-se em estado
Definitivo o curso da dialética entre o curso das escolhas, da intuição
E do evolucionismo psicológico congênito ante os olhos dela em uma
Metamorfose onde Adão, Prometeu e Buda estão dentre veredas
Nas florestas temperadas, tropicais e desertos. A lua minguante,
Rarefeita no curso do rio. Cervos, ursos, índios, jesuítas e
Colonizadores militares com suas armas de fogo. Cavernas,
Folhas verdes, estrelas dispersas. O decorrer do interlúdio ao
Céu azul. O Cordeiro de Deus está na subjetividade do poeta,
Filósofos autênticos não assassinam um Deus misericordioso
E jamais morrem desvairados como vítimas de enfermidades
Oriundas de afecções e hábitos de prazeres viris e remetidos
À tolices intrépidas, tais como produtos da auto-piedade mal
Interpretada a devorar-lhes.O divino jamais deixa de renascer
Na primavera dos santos. O eterno reside nos que inibem-se à
Cegueira, fazendo-se puros e dignos da única verídica liberdade:
A de amar com delicadeza e virtude nos mistérios do Alto, puro amor maior!
Muito bom!
ResponderExcluirExcelente poesia.
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