Para escrever-se sobre o tempo perdido, a metempsicose de Pitágoras,
Os espelhos da mutabilidade em um rio inconstante. A identidade entre
As árvores, os bípedes, as formigas e as guerras. Toda afecção faz-se em
Nós uma guerra, as paixões, como luzes ao alicerce da noite no
Iceberg frio do sono dentre luzes, apartamentos, casas e tribos. Príncipe,
Filósofo, filósofo-teólogo, poeta, escritor ou santo. Pedras rolam a partir
Daquele penhasco. Bolas de neve, crianças. Meninas de olhos castanhos,
Adolescentes. Todo sistema metafísico arde em ilhas, arquipélagos. O
Vinho faz-se o substrato da negação no amor. Toda fenomenologia
Para alcançar aos céus tem que arder. O tempo, os cavalos, a dialética,
A música e os sistemas solares na escravidão de um mundo pequeno
E de escassa evolução na síntese do relógio. A terra, lar de corpos
Conscientes em sistemas nervosos ao cérebro, ao tronco encéfalo e
Ao cerebelo. A medula espinhal e os nervos cranianos. Toda a
Eletricidade se contorce no espaço-tempo em quatro sextos de
Arquétipos de Eva, heróis românticos frustrados, Helena, Maria.
Há muito havia se dado a queda do poder físico, houve a queda
Do aventureiro apreciador do intenso e lírico romance. Caiu o
Orador, o professor e o discurso dos sermões com fragmentos
Espirituais. Restou apenas a espiritualidade natural enquanto guia
Suprema do ser humano. Ser santo faz-se o dever de ser íntimo
E inteiro. O electromagnetismo entre as dimensões sub-totais e
Pequenas esvaem-se, apenas a dimensão última do ser em sua
Primavera espiritual faz-se alvo de conquista eterna e imperecível
Para além de toda glória estéril e mundana. Apenas a santidade faz-se
Alvorada eterna do homem devoto!