sexta-feira, 1 de junho de 2018

O Cálice Das Águas Límpidas da Vida Eterna

Os dias que se passam como horas a fio, cavalos brancos, árvores, folhas
Verdes e santos decrépitos onde apenas as vozes das cavernas, dos cetros de
Realeza e poder escondem um sono de três quartos de miséria em adaptação
À uma realidade estéril. Nas avenidas, ruas e calçadas onde a atmosfera e os
Rapazes e moças cortejam com maças da expulsão do Éden toda a vida ilusória
De um romantismo plástico, tiros avulsos e a loucura de um sonho singular de
Uma única besta dentre as sombras de homens vestidos em linho, algodão e
Seda no veludo de um céu azul disfarçado pelas impressões do dever-ser.

Nas universidades as vozes de Nietzsche e Heiddeger dentre ecos de um nada
Entre o tempo, a fenomenologia do antropocentrismo grego ardendo em uma
Febre caótica na morte dos Deuses, enquanto a sensibilidade dos licenciados
E bacharéis compreende que o Budismo e o Cristianismo de um idealismo
Prático da regeneração das ovelhas perdidas fazem-se as únicas escapatórias
Contra a depressão e a ansiedade de uma modernidade decadente. 

Nas famílias os adolescentes e jovens vivem como dentre granadas de
Ingratidão aos pais, enquanto em consultórios pagos aos bolsos de seus
Progenitores interpretam vestígios de uma psicanálise dentre chaminés
De filhos de uma burguesia iluminista dentre ecos de fé estagnados pelas
Fumaças das paixões. Ó paradigma da última dimensão divina e humana,
Dai ao filho do homem o preço do retorno ao paganismo na conversão
Imediata, somam-se os dias e ele vive ao córrego do rio invernal da morte,
Que o amor latente renasça na oração, de tentações aos olhos nus, vê-se
Um mundo deserto, telescópios e microscópios desertos, e monografias e
Teses desérticas, que pelo Cordeiro de Deus o homem veja o Deus que o
Criou a imagem e semelhança e que os santos sejam um alicerce na vida
De muitos, a justificação pelo divino, faz-se o cálice das águas límpidas
                                                                                            Da vida eterna!


Nenhum comentário:

Postar um comentário