Os olhos penetrantes, envolvidos em pupilas em que os fantasmas de reis indescobertos
Nas figueiras em que as mansões, a violência do tráfego na adolescência onde a lua e a
Prata que descem na noite aos ecos das cavernas tímidas e das moças dentre luzes
Refletindo lustres dentre danças, estudos na hipnose do ceticismo dentre raízes pré-históricas,
Da pedra lascada, e das igrejas articuladas na dor das almas sensíveis que saem das
Casas eclodidas no ouro do cetro do poder que emerge ao sonho dos filhos de Adão.
O inverno bucólico das paixões, prados, plantações de trigo, das vinhas e as aspirações
Da fenomenologia dos ofícios cegos das consciências absortas nas galerias de arte com
Impressões de generais germânicos, leitos de rios ao verde, ao amarelo e ao escarlate
Das plantas dentre folhas e os ventos do oeste, as palmeiras ao céus azuis enquanto
A força dos homens seduz dentre rosas os cemitérios das paixões ao fado de mesas,
Debates sobre política, tavernas, vilas encobertas por neve e os anciãos sentados em
Casas grandes, cansados dos dias de guerra, do eco das pedras, dos animais e dos
Anjos;
As rodovias decrépitas onde o infante desértico dos ventres adormecidos no azul
Titânico da dor entre o sono envolvido pelas pétalas das asas dos anjos caídos seduzindo
Os lobos dentre florestas temperadas no inverno onde os caçadores da Rússia Czarista
Refletida nos olhos de nobres, camponeses e as praças de São Petersburgo e Moscou
Ao longo de militares, homens em duelo enquanto a filosofia e as cinzas de Héraclito
Dentre ecos de impermanência trazem a antítese entre a alma dos Deuses na tragédia
Em que a morte dos espectros do tempo; das panteras e dos corpos indefinidos na
Cor amarela dentre vestígios do córtex impalpável de aves, imperatrizes, falcões,
Rouxinóis e as guerras onde os argonautas introduzem aos espelhos da ironia a ousadia
Da maresia incorrupta enquanto as almas adultas e imaturas adormecidas em invejas,
Vontades de vencer o mundo e por os interesses próprios no cálice do vinho da cobiça
Prejudicam os outros no Orco da miséria. O rio em que ele entrou, não mais o mesmo,
Heráclito, príncipes, casas do sul dos Estados Unidos da América em decadência, em
Que a aristocracia de olhos facultativos na ambição, e ao álcool da desilusão estão
Vigentes na lascívia de meninas refletidas em metrópoles do Norte, onde a neve bate nas
Ferrovias, a impactante estátua da liberdade. Castelos medievais, afecções e museus
De armas e quadros grotescos onde dragões soltam o fogo dentre roupas artesanais na Europa
Que após transcorreu os mares e chegou às margens da América. Inglaterra, Portugal,
Espanha, França; este solo brasileiro de matas atlânticas, cerrados e sertões aos
Montes da Amazônia; talvez aquele jornalista truncado em revoltas materiais na
Ideologia materialista das cebolas envoltas na história reduzida à ótica massificada
Do ódio e da ignorância das flores inexatas dos Mitos e psiquê do Éden em que
Ele se expulsou pela tentação alheia em solos das grandes metrópoles deste país
Não sentiu na pele que as ambições e o poder de sua própria nação são tão trágicos,
Épicos e cômicos quanto os estados de mais poder.
Em linhas retas aos geômetras do espaço curvo onde cavalos, o verde das montanhas e
O piano onde uma sinfonia de Beethoven traduz o impulso politico e elétrico da
Juventude dentre raízes cósmica, luas e os esquilos frente no outono onde nozes,
Formigas e o amarelo das folhas traduz as lanças dos cavalheiros, talvez na verdade
Os elfos estejam ocultos aos olhos da normalidade, na praxe de reuniões de corpos e
Emoções fragmentadas em amizades, e amores líquidos, os santos estejam latentes
Nos bálsamos dos que negaram a cicuta que assassina a filosofia. A filosofia da
Naturalidade religiosa, onde Kant e Nietzsche estão dentre o espaço e o tempo dos
Nórdicos onde Orques, cavalheiros soturnos, e crianças frente ao cais às estátuas do
Mar dentre vestígios da antiguidade, o verde, os vales, os cataventos, as ovelhas e
O medo das entidades perigosas. Dentro da tua mente, as correntezas impactantes
Dos faunos e delírios de um Não-Deus nas armas dos hipócritas querendo diminuir
Teu período aqui na terra; pré-conceitos morais, garças e rouxinóis adentro; a fumaça
Dos charutos do empresário e da rainha, esta no século XVI, ao deleitar-se do
Igual-Desigual da vontade humana. As ovelhas do rebanho de Israel disseminadas pelo
Mundo, os que se satisfazem com pouco e alimentam de espírito os poderosos em
Suas crises; os verídicos Franciscanos e os teus olhos Beatriz, estás latente neste
Mundo onde na noite nublada de estrelas ocultas dentre nuvens avulsas, raios ora
Deveras calmos ora estridentes, caminhas dentre luzes de simplicidade e eles
Tentam de corromper com o ouro do inverno imperial onde com agasalhos de
Crimes alheios te falam de poder e justiça. O passado no presságio dos tempos do
Porvir, do devir, e a aurora que acorda os pássaros, Fênix renasce no Cordeiro de
Deus, Cristo, e por fim, em um vale simples de relva, montanhas altas e uma nova
Juventude acanhada e bela está nos passos que damos, para além do tempo, na
Vida na maestria humilde de toda a eternidade!
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