O esplendor da noite, a inquietação dos mares, a gravidade da lua, o brilho
Impactante das estrelas. Toda a exuberância do fogo preenchendo os mistérios
Da morte nas árvores em que a relva, os pássaros, formigas, cigarras e rios
Traduzem o verde em chamas das ruas da cidade. A primavera em que o
Sono envolto no azul dos céus traduz os navios envoltos na fome dos
Aviões, Adão dentre os Édens na vista do outono em que as folhas caem
E as garças traduzem em pétalas envoltas na torre a febre do sono em que
O inverno dos olhos do rei traduzem ilusões de igrejas e vertigens. Deus
Adormecido em guerras. A noite em que infância idílica se dissolve em
Delírios em que o fogo do sol invade a sensibilidade das cavernas. A
Felicidade em que a propriedade privada abre cinzas para as aves
Erguidas tais como artificiais pétalas de um jardim soturno. Deus
Adormecido na flexibilidade de anjos envoltos no espírito de um luzir
Para além nas fumaças das fábricas. No adaptar-se aos rios da cidade
E dos campos vejo deus nos olhos da criança que deixou os barcos de
Exploração da jocosidade de tenentes e soldados do exército civil dos
Uniformes dissimulados e voltou de braços erguidos para a sua mãe e
Familiares para além da sede de prazeres e dores do plano para combater a
Sensibilidade dos lírios sem o amor, o qual vence todas as ilusões dissipadas
Do sonho mortal. Nesta eternidade dos teus olhos o divino desabrocha seus
Ramos e perfumes de anemonas ao lado da verdejante sensação das
Araucárias!
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