Cães nas chaminés de rios aonde o fogo, adormecido, abre pétalas de relógios,
Veados que fogem dos arcos do lobo do homem, coelhos em tocas penetráveis
Em cinzas e labirintos aonde os duques e barões sepultam nuvens em cemitérios,
Soldados, navios dentre formigas, baratas, o arado selvagem dos anjos na ferida
Em sangue da minha adolescência, as nuvens pálidas, cheias de chamas trazem
Espelho do meu amor tecido no verão e no outono no inverno das guerras, abra-
-me os olhos esculpidos em terra e luz, carvão em vulcões, amanhece ao Sol a
O silêncio de um Deus preenchido além das montanhas
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