sábado, 19 de novembro de 2011

Macacos proliferam em dunas de pirâmides, oscilações de chuva, ventres
De mãe, sonhos, goteiras de tijolos corrompidos, cinzenta cratera da lua
Oculta na repressão do padre com fogo no inverno, fazendo da neve o
Gelo do fogo de deus um assassino, adolescentes queimando a infância,
Os anjos e Cristo estão no mundo, instintos, medos da espontaneidade,
A tensão entre o prazer, o vir-a-ser e a penitência, matam o reino de deus
Com crucifixos de ouro, quando meninos agiram Adão e Eva, Jacó, a
Imperfeição da terra, as raízes da planta, fazia o que estava em física, o
Movimento, a luta contra a gravidade das maças, naturalidade, Jacob sen-
Tia em sua dimensão última deus, os braços de uma criança nas armaduras
Do sofrer, o ilimitado adentro e o limite se opondo e o contrário trazendo
A conquista dos desertos pela água, foi inocência, foi psicologia, biologia,
Tatos tabus' nos pagam como indulgência para tanta miséria, deus está nos
Olhos de Mateus, na dor de Maria Madalena, no para lítico desprezado
                                                                                            Pelo filho do homem

Leões que se abastecem no rio aonde as presas, cervos, são presos
Por aranhas, manipulações de teias de prata; todos evaporaram em
Fumaça aos buracos negros, os seus olhos, a juventude efervescente
                                    Em cada cabelo branco, os olhos castanhos -

Dramática metamorfose, os cemitérios, as reticências do sono, o não-ser,
A primavera,As flores nascendo no solo da noite e do luar em um lago
Aonde repousam serpentes e Cisnes, os jovens que lutaram e se feriram
No deserto império das paixões, árvores aonde se encontram as sementes,
Os campos de guerra em ponteiros de armas ocultas em muitos escudos,
A paz, o brilho das estrelas, a luta pela conquista do silêncio, esfinges ex-
Plodem, Édipo se mata, Hamlet se vinga, Romeu e Julieta naufragam, mas
além dos olhos e das artes, está ele, além de Vênus, além de ti, está ele o
Filho de deus, dentro de mim, a beleza, o vinho e o mel sob a seca paisagem
Se rejuvenescem nele, pois tu a não a mim pertences, mas eu te amo como
A brisa, tenho medo de te perder, lutar contra a tristeza, sentir a alma do
Sofrimento despertar a luz, com ou sem ti, ficarei com as mães do além...

Em tempestades de verdes atmosferas; os navios explodiram
Enquanto os pássaros saíram de seus ninhos, a madrugada aonde
Os cílios de água se fixaram ao rio, e o rio faz-se correnteza de cha-
Mas, o Egito naufragou no abismo de Roma; infância, cicatriz desta sombra,
Repousar no coração desta criança, nos seus braços, o tempo,
O dinamite dos relógios, amo o ingênuo, amo o arrependido, amo
Os braços de um berço materno, da humildade dos que fazem o
Sofrer luz; os olhos castanhos azuis
                                                              Adormecem no luzir dos verdes!

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