terça-feira, 7 de janeiro de 2025

O Destino, Silêncio e A Música da Ascese

Na maestria dos tentáculos do destino, a bola de vidro do vidente

Do hemisfério norte. O tempo e os trilhos dos trens, aviões de carga,

Naves com poucos tripulantes e sondas em torno de mundos e vida.

Satanás tem os seus mistérios, fantasmas, os seus fados e o

Livre-arbítrio, a conotação do enigma da morte ante as asas dos

Pássaros e os caminhos tortuosos das florestas. Troco mensagens 

Com pessoas solitárias, e permaneço mais ermo depois, a recolhida

E o frio de um inverno em uma estação seca. Um esquilo, aurora e


Um rio congelado onde uma menina patina em uma dança fascinante.

As paixões e os feudos traduzem uma linguagem que não é lógica 

Quando a sanidade estilhaça-se, talvez Júlio César ou Carlos Magno

Sejam arquétipos de um fogo pagão e teológico, e o animal 

Agonizante na tarde de um deserto a descobrir um oásis, sente 

Intensamente a outra metade do problema da existência consciente

Diminuir, a morte. Se o caos e a vida cigana em que correm os 


Homens no eterno suspense dos sete pecados capitais em que 

Lutam, e por eles são perseguidos pelos outros e a si mesmos,

Se tais impulsos de magma escaldante coroam os sofredores 

Sem propósito, o que além de Deus poderia conceder o silêncio

E a música para os que oram e se tornam inocentes na doação

               Do próprio Salvador pela humanidade como um todo?