As vielas e becos, em bicicletas hipsters escutam em fones
Post-punk, andam moças profundamente desoladas pelos homens
Que as seduziram quais musas impelindo-as sortilégios de
Romantismo, paixão e deificando a si mesmos na falsificação
Da imagem de Deus, mendigos que deveriam estar
Fartos e saciados com a abundância de seus talentos estão
A mercê da caridade dos padres e beatos. Dos bueiros
Dos esgotos saem baratas e os ecos do aplicativo Tinder
São uma febre primitiva.
Os estudantes de Kant, Hegel e Wittgenstein não cansam, os
Números divisíveis por um e eles mesmos, a problemática da
Inveja e da luxúria dos homens arrependidos os faz mais
Próximos da espiritualidade. Independentemente da
Experiência os juízos matemáticos e linguísticos no arcabouço
Da mente, arquétipos de Tarzan, lorde inglês, santo e
Rock’n’roll star, ou da Virgem Maria, de uma feminista do
Século XVIII e de Marie Curie, a grande física e química.
Estamos ainda na era burguesa, a fenomenologia animal na
Consciência e o ardor pelo Espírito na ordem da moda,
Intelectualismo e a fé individualista, a atomicidade dos
Fatos e o estado das coisas. A radioatividade e a energia.
A música, o vinho e as mulheres, a mocidade e os motoristas,
Ser alguém, o dinheiro, o prazer e a família nas cercas do
Mercado. O planeta Marte degradado, explosão nuclear?
Competição e desastre. Os anéis de Saturno, gases e ali
Ante uma distância vasta exo-planetas. Água, fauna e flora,
Planetas ainda imaturos. O sono é solitário, a carne traidora,
A oração divina, a filosofia construtiva e a palavra de Deus
O amor, a tolerância a inclusão e a verdade. Deus exprime-se
A essência, a existência de tudo é consequência do
Livre-arbítrio ou da obediência. A devoção é nossa vocação
Original, aqui criamos o nosso céu, e Cristo, a Virgem Maria e
O Espírito Santo são os caminhos para o Pai Celestial e a
Verdadeira razão de toda felicidade isenta de mentiras.