Em exímia letargia na metempsicose do jovem sensível e tuberculoso que sente na
Pele o pesar de um berço afamado e melancólico. O sono, o corpo e o mundo;
Estar solitário na frustração de um sonho onde os reclusos tem a vez dos paraísos
Perdidos ante à realidade afora ancha em pecados, desilusões e misérias. A pele
Macia e o desespero do poder; se queria tanto ser mais diante do caos de um
Universo onde as grandes religiões, filosofias, ciências e artes não bastam.
O universo sub-atômico de um mundo quântico mais santo em possibilidades
De sacrifício ante tantos espetáculos tristes. Quando penso em alguém Deus
Confirma em desolação uma íntima união, um fado de um amor terno e tenro
Cujo fim não consiste no tempo, mas na mais indelével flama do eterno!